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Elefanta Kenya morre no Santuário de Elefantes Brasil, em Chapada dos Guimarães

A elefanta Kenya, que vivia desde julho no Santuário de Elefantes Brasil (SEB) em Chapada dos Guimarães, morreu na manhã desta terça-feira (16) após apresentar complicações respiratórias. O animal vinha sendo acompanhado de perto pela equipe veterinária, e boletins sobre seu estado de saúde eram publicados regularmente nas redes sociais do Santuário desde o fim da última semana.

Kenya era a segunda elefanta africana a viver no SEB. De personalidade reservada, porém afetuosa, ela chegou ao Brasil em julho de 2025 vinda da Argentina, onde permaneceu por cerca de 40 anos em um espaço inadequado. Antes disso, poucas informações são conhecidas sobre sua origem, além do registro de que teria pertencido a um zoológico alemão.

Em nota de pesar, o Santuário lamentou profundamente a perda:

“Ainda conseguimos imaginá-la fazendo seus pequenos ‘passos de dança’ e emitindo seus sons engraçados, sendo o espírito grande e belo que nos inspirou a chamá-la de ‘nossa dragão’. Há um vazio imenso no santuário, talvez um dos maiores que já sentimos.”

Quadro clínico nos últimos dias

Três dias antes da morte, o SEB havia informado que a elefanta apresentava alterações na respiração e iniciara tratamento com antibióticos. Kenya também enfrentava outros problemas de saúde decorrentes de décadas em cativeiro:

  • excesso de peso e acúmulo de pele

  • dificuldades nas patas e articulações

  • complicações em uma das presas

No sábado (13), ela demonstrou melhora, estava animada e se alimentou normalmente. Porém, no domingo (14) e na segunda-feira (15), decidiu se isolar em um galpão do santuário. Ela morreu na manhã desta terça-feira.

Kenya será sepultada ao lado de Popy, elefanta que dividia o mesmo espaço e que faleceu em 10 de outubro deste ano. Antes do sepultamento, será realizada a necrópsia para identificação das causas exatas da morte.

História e residentes do Santuário

O Santuário de Elefantes Brasil hoje abriga cinco elefantes: Maia, Rana, Mara, Bambi e Guillermina.
Outros seis já viveram no local e morreram após períodos de reabilitação e cuidados: Guida, Ramba, Pocha, Lady, Pupy e agora Kenya.

O SEB é referência latino-americana na recuperação de elefantes vítimas de maus-tratos, cativeiro inadequado e abandono.

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Cuiabá-MT 17.12.2025 07:30

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