O Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso definiu a adoção de um sistema de rodízio para que os suplentes da legenda possam ocupar cadeiras na Assembleia Legislativa (ALMT) até as eleições de 2026.
A medida foi confirmada pelo deputado estadual Valdir Barranco (PT), um dos dois representantes do partido na Casa ao lado de Lúdio Cabral (PT). Segundo Barranco, que está deixando a presidência estadual do PT, a decisão foi acertada em uma reunião entre os titulares e os suplentes, com o objetivo de organizar um cronograma de alternância no mandato.
“Acho que é importante que a sociedade também conheça um pouco daqueles que ajudaram durante a campanha. O mandato não é individual, todo mandato é coletivo”, destacou Barranco, reforçando a importância de dar visibilidade aos suplentes que contribuíram para as vitórias eleitorais.
Entre os primeiros suplentes da federação Brasil da Esperança (que reúne PT, PV e PCdoB) estão nomes conhecidos do PT:
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Edna Sampaio, ex-vereadora de Cuiabá;
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Professor Henrique Lopes, sindicalista e liderança do movimento sindical;
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Altir Peruzzo, ex-prefeito de Juína;
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Graciele Ramos, ex-vereadora de Sinop.
Barranco afirmou que a prática é justa, já que a maioria dos deputados estaduais — incluindo ele próprio — depende da soma de votos de legenda para alcançar a eleição, com exceção dos deputados Janaína Riva (MDB) e Max Russi (PSB), os únicos eleitos em Mato Grosso sem necessidade de votos adicionais.