O Brasil se despede de um dos maiores nomes da história da televisão. Francisco Cuoco, ator consagrado e eterno galã das novelas, faleceu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, onde tratava complicações de saúde relacionadas à idade avançada.
Embora a causa da morte não tenha sido oficialmente confirmada pela família, Cuoco lutava contra uma infecção decorrente de um ferimento.
Uma trajetória marcada por grandes personagens
Com mais de 60 anos de carreira, Francisco Cuoco fez história na televisão brasileira. Ele estreou na década de 1960 e rapidamente se consolidou como um dos galãs mais emblemáticos das telenovelas da TV Globo, ajudando a consolidar a teledramaturgia nacional como símbolo da cultura brasileira.
Entre seus papéis mais memoráveis estão:
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“Pecado Capital” (1975) – como Carlão, um taxista que encontra uma mala de dinheiro
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“O Astro” (1977) – como Herculano Quintanilha, o misterioso vidente
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“Selva de Pedra” (1972) – como Cristiano Vilhena
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“O Sétimo Sentido” (1982) – ao lado de Regina Duarte
Ao longo das décadas, Cuoco também participou de minisséries, filmes e peças de teatro, demonstrando sua versatilidade artística e presença cênica marcante.
Um ator que atravessou gerações
Francisco Cuoco não foi apenas um rosto da televisão: foi parte da formação da identidade cultural de milhões de brasileiros. Em sua fase mais recente, ele passou a fazer participações especiais e papéis pontuais, mas seguia sendo reverenciado por sua elegância, carisma e respeito à profissão.
Sua última aparição de destaque foi na novela “Sol Nascente” (2016), na TV Globo. Desde então, manteve uma vida mais reservada, longe dos holofotes.
Um legado eterno
Francisco Cuoco deixa mais do que personagens inesquecíveis: deixa um legado de profissionalismo, talento e paixão pela arte de interpretar. Sua presença marcou diferentes gerações, e sua memória seguirá viva em cada reprise, em cada cena, em cada história contada na televisão brasileira.














