Sob a liderança do atual presidente da República, o governo federal adotou nos últimos anos uma série de medidas que, embora populares, vêm sendo apontadas por economistas renomados como prejudiciais à saúde econômica do país. Entre os principais problemas:
-
Rombo fiscal crescente: A flexibilização do teto de gastos e a criação de programas de alto custo sem a devida compensação em arrecadação aumentaram o déficit público. Isso gerou insegurança no mercado e afugentou investidores.
-
Inflação persistente: Mesmo com juros altos mantidos pelo Banco Central, os preços de alimentos, combustíveis e energia continuam pressionando o orçamento das famílias, especialmente das mais vulneráveis.
-
Dólar instável e crédito caro: A instabilidade política e os conflitos com o setor produtivo aumentaram o custo do crédito e diminuíram a confiança do empresariado.
Essas decisões não apenas comprometem o crescimento do país, como aprofundam a desigualdade e empurram a população para um ciclo vicioso: mais impostos, mais endividamento público e menor poder de compra.
A DIREITA E A POLÍTICA DE APARÊNCIA: MUITO POST, POUCA AÇÃO
Se a esquerda falha na condução econômica, parte da direita se perde no universo digital. Muitos dos eleitos sob a bandeira da “nova política” ou do conservadorismo usam o mandato como vitrine, não como instrumento de mudança.
O que se vê são políticos que acordam com o celular na mão: gravam vídeos tomando café, almoçando com Dona Maria, visitando obras que não saíram do papel, entregando presentes simbólicos. Fazem questão de mostrar tudo — menos trabalho concreto.
Sabem que as redes sociais criam proximidade com o povo. E como dominam essas ferramentas, investem pesado nelas para ganhar curtidas, comentários e seguidores. Mas, na prática, os resultados para a população são quase nulos.
Esquecem das promessas de campanha, se fingem de desentendidos e seguem criando conteúdo, como se engajamento fosse sinônimo de produtividade. Muitos ainda acreditam que o papel de um parlamentar se resume a fiscalizar, reclamar ou acusar — e ignoram completamente a parte mais importante: apresentar projetos, propor soluções e fazer gestão pública com responsabilidade.
A ELEIÇÃO COMO ESPETÁCULO: A TEMPORADA DA ENCENAÇÃO COMEÇOU
Com a aproximação das eleições de 2026, a movimentação começa. Políticos que estavam sumidos surgem sorridentes, visitam comunidades, distribuem cestas básicas, doam tijolos, colocam a camisa do time da vila e dizem que “sentem a dor do povo”.
Muitos mudam de partido, de discurso, de tom de voz. Escolhem o que dizer e com quem aparecer baseados em puro cálculo eleitoral: “O que preciso fazer para ser eleito?”
É uma encenação ensaiada, com enredo repetido e final previsível. E, infelizmente, muitos eleitores ainda caem no mesmo roteiro.
NÃO É SOBRE LADO. É SOBRE COMPROMISSO.
A discussão que o Brasil precisa fazer vai além de direita ou esquerda. O que está em jogo não é o lado, é a competência. O que o povo precisa são de políticos com preparo, responsabilidade, histórico de trabalho e compromisso real com resultados.
A frase “se eu for eleito, eu vou fazer” deveria ser substituída por:
“Veja o que eu já estou fazendo. Por isso, eu mereço seu voto.”
O Brasil não precisa de salvadores da pátria. Precisa de servidores públicos que saibam o que estão fazendo — e que trabalhem pelo povo de verdade.
A REFLEXÃO QUE FICA:
Em 2026, muitos nomes estarão nas ruas tentando se reinventar. Vão prometer mundos e fundos, usar as dores do povo como palanque, abraçar causas que ignoraram por anos. Mas você, eleitor, pode — e deve — olhar além.
Investigue. Pergunte. Avalie. Compare promessas com entregas.
📌 Que bom seria se o Brasil não precisasse escolher lados, mas sim escolher quem já está fazendo a diferença — longe do palco, perto da ação.














