A crise hídrica atingiu níveis históricos em Mato Grosso. De acordo com o novo levantamento do MapBiomas, o estado lidera o ranking nacional de perda de superfície de água em 2024, com 291 mil hectares a menos. Para se ter ideia da gravidade, o número equivale a quase nove vezes o tamanho do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães completamente desaparecendo do mapa.
📉 Desde 1985, ano em que começou o monitoramento, o estado já perdeu 34% de sua superfície de água. E o cenário é ainda mais crítico no Pantanal, que vive o seu pior momento em décadas.
Pantanal em colapso: seca histórica e queimadas fora de controle
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Em 2024, o Pantanal teve a menor superfície de água do país: apenas 366 mil hectares — 61% abaixo da média histórica.
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O Rio Paraguai, principal veia hídrica do bioma, chegou a uma cota máxima de apenas 1,50 metros, sem registro de cheia no ano.
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O resultado? Um dos piores anos de queimadas da história: 2,6 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo, o equivalente a 17% de todo o Pantanal.
🚨 O Brasil está ficando mais seco — e Mato Grosso sente isso primeiro
O técnico Juliano Schirmbeck, coordenador do MapBiomas Água, alerta:
“O aumento de eventos extremos, como secas prolongadas, aliado ao uso desordenado da terra, está acelerando a desertificação no país. O Pantanal é o termômetro do que pode acontecer com outros biomas se nada for feito.”
📊 8 dos 10 anos mais secos dos últimos 40 anos aconteceram na última década, uma tendência clara de agravamento da crise climática e da má gestão dos recursos hídricos.
💧 E agora, Mato Grosso?
A perda desenfreada de rios, lagos e áreas alagadas escancara a urgência de políticas públicas sérias e um plano emergencial para a preservação das águas, principalmente no Pantanal.
Será que estamos preparados para enfrentar um futuro cada vez mais seco? Ou vamos esperar que a natureza cobre ainda mais caro?
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