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Assembleia deve aprovar reajuste do Judiciário mesmo sob pressão do governo Mauro Mendes

A pressão do Governo do Estado não deve impedir a aprovação, pela segunda vez, do projeto que concede reajuste real de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso. A votação está marcada para esta quarta-feira (19), e 16 dos 24 deputados estaduais já confirmaram que votarão a favor da proposta — número suficiente para garantir a aprovação.

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirma que só votaria em caso de empate, mas já adiantou seu posicionamento:

“Se precisasse, meu voto seria com os servidores. Mas, pelo que estou ouvindo, a maioria está consolidada.”

Base governista rachada

O governo Mauro Mendes (União) vinha tentando articular para barrar o reajuste, alegando risco de impacto nos investimentos. Mesmo assim, parte da própria base rompeu a orientação do Paiaguás.

Entre eles:

  • Dr. Eugênio (PSB) – votou contra na 1ª votação, pediu vista na CCJ, mas agora declara voto a favor;

  • Paulo Araújo (PP) – se absteve na primeira votação como forma de protesto, agora confirma voto favorável;

  • Silvano Amaral (MDB) – suplente que assumiu no lugar de Juca do Guaraná, votará a favor.

Também já declararam votos favoráveis:

Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Valdir Barranco (PT), Eduardo Botelho (União), Wilson Santos (PSD), Júlio Campos (União), Gilberto Cattani (PL), Faissal Calil (Cidadania), Dr. João (MDB), Diego Guimarães (Republicanos), Valmir Moretto (Republicanos), Carlos Avallone (PSDB) e Fábio Tardin (PSB).

Quem ainda resiste

O líder do governo, Dilmar Dal Bosco (União), afirmou que não pretende obstruir a sessão. Questionado se orientará a bancada governista a votar contra, não respondeu.

O vice-líder, Beto 2 a 1 (União), reafirmou que manterá o voto contrário.

Deputados que não responderam:

  • Sebastião Rezende (União)

  • Nininho (Republicanos)

  • Thiago Silva (MDB)

  • Elizeu Nascimento (PL)

Já o deputado Chico Guarnieri (PSD), que pediu vista, informou que ainda discute com sua equipe jurídica qual posicionamento tomará.

Irregularidades podem se repetir? Entenda o que está em votação

O projeto foi enviado pelo próprio Tribunal de Justiça, que defende o reajuste como necessário para recompor perdas inflacionárias. Caso seja aprovado, o governador Mauro Mendes terá 15 dias para sancionar ou vetar o texto.

Mesmo com o aumento de tensão entre Executivo e Legislativo, a votação tende a ser rápida e sem obstruções, marcando uma das maiores derrotas do governo na atual legislatura — caso o resultado previsto se confirme.

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Cuiabá-MT 15.12.2025 03:40

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