Cuiabá-MT: 20 de fevereiro de 2025 : 16:23 pm

Bispo Gustavo Duarte alega perseguição política após operação da PF

O secretário de Assistência Social de Várzea Grande, bispo Gustavo Duarte, afirmou nesta terça-feira (13) que está sendo alvo de perseguição política por parte do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e da primeira-dama, Virgínia Mendes. A declaração foi feita em frente à sede da Polícia Federal, após ele ter sido conduzido para prestar esclarecimentos na Operação Fake News, que investiga a disseminação de informações falsas durante as eleições de 2022.

“Fiz um questionamento e agora sou investigado”, diz bispo

Duarte alega que sua condução para a PF ocorreu devido a um vídeo publicado há cerca de dois anos, no qual criticava o uso de um avião pelo governador para um deslocamento de 95 km até o Lago do Manso.

“Não é normal, rotineiro, você fazer um vídeo criticando um político e logo depois a Polícia Federal ir na sua casa”, afirmou.

O bispo também mencionou outro episódio em que questionou Mendes pelo uso de uma aeronave para participar de um evento social.

“Assim como a imprensa questionou quando ele pegou um avião para ir a um churrasco da JBL, eu também fiz o questionamento. Foi um erro? Foi. Pedi desculpas para a primeira-dama, mas não posso colocar minha vaidade acima do que é essencial”, pontuou.

PF confirma prisão por desacato

Apesar de Duarte negar que tenha sido preso, alegando que compareceu voluntariamente à PF acompanhado de sua advogada, a Polícia Federal confirmou a detenção e informou que um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desacato foi lavrado.

Segundo o bispo, a abordagem dos agentes foi agressiva.

“Quase derrubaram o portão da minha casa e já entraram com a arma em punho. Lá, só iam encontrar bandeiras de Israel, do Brasil e uma Bíblia. A delegada se sentiu desacatada”, disse.

Os celulares de Duarte e de sua esposa foram apreendidos para investigação.

Operação Fake News

A Operação Fake News tem como objetivo combater crimes eleitorais e contra a honra, supostamente cometidos contra Mauro Mendes durante a campanha eleitoral de 2022.

A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

As investigações indicam a atuação de um grupo na produção e disseminação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas, com o intuito de influenciar o pleito eleitoral.

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