O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) usou as redes sociais nesta quinta-feira (24) para criticar duramente o senador Wellington Fagundes (PL), após o congressista afirmar que há “exageros” na atuação internacional do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em um vídeo direto e indignado, Cattani se dirigiu a Fagundes com tom firme:
“Meu querido senador Wellington Fagundes… Qual é o exagero, Wellington? Denunciar a perseguição que está acontecendo no nosso país é exagero?”
As declarações de Wellington foram dadas à imprensa, ao comentar as recentes ações e falas de Eduardo Bolsonaro no exterior. Segundo o senador, o comportamento do filho do ex-presidente está sendo debatido internamente no PL, e alguns pontos geram discordância.
“Exageros também não são aceitáveis. Isso nós estamos discutindo internamente”, disse Fagundes.
Para Cattani, no entanto, o partido deveria estar defendendo publicamente seus representantes, especialmente em um momento que considera de “perseguição política”.
“Senador, quando uma repórter pergunta por que ele estaria atacando o Brasil, o senhor deveria ter dito: ‘Ele nunca atacou o Brasil’. Porque isso nunca aconteceu.”
O deputado estadual ainda afirmou que Eduardo Bolsonaro teve que deixar o país para não sofrer o mesmo tratamento que, segundo ele, o pai vem enfrentando.
“O Eduardo teve que fugir do Brasil para não estar como o pai dele está hoje: sendo perseguido sem ter cometido crime nenhum.”
Cattani também acusou omissão dentro do próprio PL, questionando por que o partido não se mobiliza com a mesma força para cobrar uma postura firme de seus senadores contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Quando foi que o PL se reuniu para discutir as ações dos senadores que deveriam estar enfrentando os desmandos do STF?”, disparou.
A fala seguiu com um tom fortemente ideológico:
“Ser de direita é viver os valores que defendemos, até a morte se for preciso. Não se trata de mandato, salário ou das benesses do cargo.”
Por fim, o parlamentar fez um apelo direto ao eleitorado mato-grossense e aos conservadores, reforçando que as eleições de 2026 serão decisivas:
“Que no ano que vem, se Deus quiser, os mato-grossenses saibam escolher seus senadores e deputados. Que Deus tenha misericórdia do nosso Mato Grosso e principalmente do nosso Brasil.”














