O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (10) para sair em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente se encontra nos Estados Unidos. Cattani afirmou que Eduardo está fora do país para proteger a si e à sua família, diante do que classificou como perseguição política e jurídica sistemática contra representantes da direita no Brasil.
“Eduardo Bolsonaro não fugiu. Ele foi obrigado a sair para proteger sua integridade diante de ameaças reais, inclusive com risco de apreensão de seu passaporte. Isso é um claro cerco ideológico”, declarou Cattani.
A fala do parlamentar ocorreu após críticas feitas na semana passada por um deputado da oposição, que acusou Eduardo de covardia por estar fora do país.
Em resposta, Cattani apontou que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro jamais foi acusado de corrupção ou envolvimento com caixa dois e que sua trajetória política é marcada pela defesa firme de princípios conservadores e da liberdade de expressão.
“Eduardo nunca teve seu nome envolvido em esquemas de corrupção, não aparece em planilhas de empreiteiras, nunca foi acusado de receber propina. Está sendo perseguido por suas ideias, não por crimes”, reforçou o deputado mato-grossense.
Durante o pronunciamento, Cattani também fez menção ao histórico de investigações no país, destacando a existência de parlamentares citados em colaborações premiadas e documentos da Operação Lava Jato, mas que continuam exercendo seus mandatos normalmente.
“Há uma seletividade perigosa em curso. Vemos nomes citados por ex-executivos em delações da Lava Jato, inclusive com valores detalhados, codinomes e tudo mais — e nenhuma ação efetiva. Enquanto isso, quem defende valores conservadores está sendo silenciado, perseguido, exilado ou preso”, disparou.
O deputado concluiu dizendo que a imparcialidade da Justiça e o respeito às garantias individuais precisam valer para todos, independentemente da ideologia.
“Não podemos tolerar que se normalize a perseguição política. Eduardo Bolsonaro não responde por corrupção. Nunca. A história vai mostrar quem estava certo”, finalizou.
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