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Cidinho vê direita indefinida e aponta Tarcísio como nome capaz de unificar o campo conservador em 2026

A direita brasileira segue sem um nome de consenso para a disputa presidencial de 2026. Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já articulando sua reeleição e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fora do cenário eleitoral, o campo conservador vive um momento de indefinição estratégica, oscilando entre a construção de uma candidatura única ou a apresentação de múltiplos nomes no primeiro turno.

Em meio a esse cenário, o ex-senador por Mato Grosso Cidinho Santos (PP) foi direto ao apontar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como o nome que hoje reúne as melhores condições de unificar a direita nacional.

Cidinho concedeu entrevista durante o 3º Congresso Cerealista Brasileiro, realizado no Malai Manso Resort, em Chapada dos Guimarães, evento que reuniu lideranças importantes do país, incluindo oito governadores. Segundo ele, o principal entrave do grupo não é a falta de nomes, mas a dificuldade de construção de uma estratégia unificada.

“O que existe é uma definição se a direita vai ter um candidato só ou se serão vários nomes no primeiro turno para se unir no segundo turno. Essa é hoje a grande dúvida do grupo. Se terá candidatura do Zema, do Caiado, do próprio Tarcísio, do Ratinho… E depois a união”, afirmou.

Tarcísio surge como o nome com maior poder de articulação

Para Cidinho Santos, caso Tarcísio de Freitas aceite disputar a Presidência, o caminho mais sólido seria a união imediata em torno do governador paulista.

“Se a candidatura for do Tarcísio, seria o melhor cenário para todos. Ele é hoje o nome mais preparado para unificar, fortalecer e alinhar esse grupo. Isso daria muito mais força desde o início”, completou.

A avaliação de Cidinho reforça um sentimento que vem crescendo nos bastidores: a necessidade de uma liderança com capacidade de diálogo interno e articulação nacional, algo que, segundo aliados da direita, Tarcísio tem demonstrado desde que deixou o Ministério da Infraestrutura e assumiu o Governo de São Paulo.

Divergência de discurso expõe dificuldades internas

Enquanto Cidinho defende a construção de uma candidatura unificada, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) adotou discurso diferente. Em coletiva, ele negou divisão no campo conservador, mas admitiu que a direita pode chegar às urnas com dois, três ou até quatro candidatos.

Zema afirmou ter comunicado sua pré-candidatura a Jair Bolsonaro há cerca de quatro meses e disse ter recebido incentivo do ex-presidente:

“Estive com o Bolsonaro e comuniquei minha pré-candidatura. Ele disse: ‘quanto mais candidatos, melhor’”, revelou.

Apesar do discurso de unidade, na prática, a possibilidade de múltiplas candidaturas fragiliza a construção de um bloco forte já no primeiro turno — algo que pode favorecer o projeto de reeleição de Lula.

Cidinho defende unidade como estratégia para enfrentar Lula

Para Cidinho Santos, o momento exige mais estratégia e menos vaidade política. Ele avalia que a fragmentação favorece o atual governo e que a direita só terá chance real de vitória se construir uma candidatura sólida desde o início.

O ex-senador mato-grossense reforçou que a direita precisa deixar claro para o eleitor quem representa, de fato, um projeto alternativo para o país — e que hoje, na sua visão, Tarcísio de Freitas reúne os atributos mais consistentes para esse papel.

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Cuiabá-MT 14.12.2025 12:15

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