A CPI das Bets, que investiga a atuação de empresas de apostas online e jogos de azar no Brasil, ganhou os holofotes nesta semana após as explosivas oitivas dos influenciadores Virginia Fonseca e Rico Melquiades. A repercussão foi gigante nas redes sociais, mas nos bastidores do Senado, o clima é de incerteza e desafio.
Prazo apertado: A CPI tem até 14 de junho para apresentar o relatório final. A relatora, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), tenta ampliar o prazo, argumentando que a comissão perdeu tempo após o recesso parlamentar e que há muitos pontos ainda a serem esclarecidos.
Falta de quórum e esvaziamento político:
Mesmo com a repercussão pública, a CPI sofre com a baixa participação dos próprios senadores, o que trava votações importantes e enfraquece o avanço das investigações. Muitos requerimentos sequer têm quórum mínimo para serem votados.
O que está em jogo?
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Investigação sobre lavagem de dinheiro, contratos publicitários e possíveis crimes financeiros.
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A influência de celebridades digitais na promoção das apostas online.
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Possíveis irregularidades em patrocínios de clubes esportivos e personalidades da internet.
E agora, o que pode acontecer?
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Encerramento da CPI em 14 de junho, com ou sem relatório final.
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Nova prorrogação, que depende de articulação política e aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
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Pressão da opinião pública pode ser decisiva para manter a CPI viva e dar força ao relatório final.
📢 Fique atento:
Os próximos dias serão decisivos. A CPI pode desmoronar em silêncio ou explodir de vez com novas revelações. O Brasil está assistindo — e cobrando respostas.