Presidente da Assembleia Legislativa defende equilíbrio entre segurança jurídica e preservação ambiental, diante dos desafios que envolvem os drenos nas áreas úmidas do Estado.
Quando o assunto são as áreas úmidas em Mato Grosso, um tema ganha cada vez mais espaço nas discussões: os drenos. A questão preocupa diretamente o setor produtivo, mas não se resume ao meio ambiente. É também um desafio econômico e social, que afeta quem produz, gera emprego e garante alimento nas mesas de milhões de brasileiros.
Na região norte, em municípios como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Querência, estão mais de 4 milhões de hectares de drenos que dependem de licenciamento junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Produtores e famílias relatam dificuldades para obter as liberações, o que gera insegurança jurídica e ameaça a continuidade da produção.
Max Russi à frente do debate
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, tem se colocado como um dos principais defensores de soluções concretas para o tema. Entre as medidas já adotadas estão:
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Contratação de um estudo técnico detalhado sobre a situação dos drenos;
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Destinação de recursos para que servidores da Sema realizem pós-graduação, ampliando a capacidade técnica do órgão;
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Acompanhamento e cobrança constante para dar mais agilidade às liberações.
Segundo Max Russi:
“Precisamos unir produção sustentável e segurança jurídica. Esse equilíbrio é indispensável para o presente e o futuro do nosso estado.”
Produção e preservação lado a lado
Mato Grosso é um estado privilegiado pela natureza, abrigando ecossistemas como o Pantanal, Cerrado e Amazônia, de relevância mundial. Essas áreas úmidas desempenham papel fundamental na regulação das águas, no equilíbrio climático, na preservação da biodiversidade e no bem-estar das comunidades locais.
Por isso, Max Russi reforça que as decisões sobre os drenos devem ser sempre pautadas pela ciência e pelo diálogo permanente com produtores e comunidades tradicionais.
Compromisso no Parlamento
O tema tem sido recorrente no Legislativo. Em 2023, junto aos deputados Dr. Eugênio de Paiva (PSB) e Valmir Moretto (Republicanos), Russi conduziu uma audiência pública para discutir a sustentabilidade no Vale do Araguaia e no Vale do Guaporé.
Na ocasião, os parlamentares se posicionaram contra uma proposta que buscava transformar as áreas úmidas em planícies pantaneiras, o que poderia travar o desenvolvimento econômico da região. A opção foi pelo caminho da responsabilidade, destinando recursos para estudos técnicos que garantem tranquilidade às famílias que vivem e produzem nessas áreas.
União pelo futuro
Nesta semana, a pauta voltou a ganhar força na Assembleia Legislativa. Max Russi somou sua voz às de entidades representativas, como a Aprosoja, Famato e o Sindicato Rural de Primavera do Leste, em busca de soluções conjuntas para os impasses que envolvem os drenos e a sustentabilidade no estado.
✅ Compromisso reforçado:
A liderança de Max Russi mostra o esforço em construir alternativas que respeitem a lei, a ciência e, principalmente, a realidade de quem produz em Mato Grosso — unindo preservação ambiental, desenvolvimento econômico e segurança para o setor produtivo.















