Com os números da violência contra a mulher crescendo de forma preocupante e casos brutais chocando a sociedade, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), tem intensificado sua atuação para reforçar políticas de combate e, principalmente, de prevenção. Para ele, a solução mais duradoura está em educar desde cedo, formando uma geração mais consciente e respeitosa.
Nesta quinta-feira (15.08), Russi participou, ao lado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), da assinatura do Protocolo de Intenções do projeto A Escola Ensina, a Mulher Agradece, desenvolvido pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher-MT). A iniciativa une Legislativo e Judiciário para levar às escolas ações que identifiquem sinais de abuso, previnam comportamentos violentos e estimulem o respeito dentro e fora das salas de aula.
“A violência não começa com um ato extremo. Começa com a omissão, com a cultura do silêncio, com a banalização da desigualdade. É por isso que a educação é a resposta mais eficaz e duradoura”, destacou Max Russi, reforçando que prevenir é mais eficiente do que apenas punir.
Educação como ferramenta de mudança
O projeto alia formação de professores, gestores e diretores da rede estadual — abrangendo Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande — a um concurso escolar que estimula estudantes a refletirem sobre o papel do respeito e da igualdade na construção de uma sociedade segura para todos.
Russi também lembrou que a Assembleia Legislativa já aprovou leis e iniciativas que fortalecem essa pauta, como a Procuradoria Especial da Mulher, normas para proteger mulheres em bares e restaurantes, destinação de emendas para a rede de atendimento e participação ativa em campanhas como Agosto Lilás e Sinal Vermelho Contra a Violência.
Parceria que amplia resultados
A desembargadora Maria Erotides Kneip destacou que o protocolo é um instrumento que fortalece políticas públicas já em andamento. Desde 2019, foram instaladas 75 redes de enfrentamento à violência contra a mulher no Estado, e a meta é chegar a 100 até o fim de 2025.
“Esse ato é um guarda-chuva para as políticas públicas. É debaixo dele que capacitamos, agimos e enfrentamos números que ainda são ruins, mas que também mostram que nossas mulheres estão denunciando”, afirmou, agradecendo a parceria de Max Russi e do presidente do TJMT, José Zuquim Nogueira, além de outras instituições.
Com a união de esforços entre poderes e o foco em educar na base, a expectativa é criar um ambiente de conscientização que reduza os índices de violência e forme uma nova cultura de respeito e igualdade no Estado.














