O bolso do brasileiro vai sentir mais uma pressão a partir deste mês: a conta de luz ficou mais cara desde quarta-feira (1), com o fim da bandeira verde e o retorno da bandeira amarela. Isso significa um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
A mudança foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após cinco meses sem cobrança extra nas faturas. O motivo: a chegada do período seco no país, que reduz os níveis dos reservatórios das hidrelétricas — principal fonte de energia do Brasil — obrigando o uso das termelétricas, mais caras e poluentes.
Pode ficar ainda pior
Mesmo com algumas chuvas recentes, os volumes acumulados não foram suficientes para recuperar os reservatórios em regiões estratégicas. Técnicos da Aneel já alertam que, se a estiagem persistir, os brasileiros poderão enfrentar tarifas ainda mais pesadas, com a adoção da bandeira vermelha:
🔴 Patamar 1 → R$ 4,46 a cada 100 kWh
🔴 Patamar 2 → R$ 7,87 a cada 100 kWh (o valor mais alto do sistema)
E aí surge a pergunta que está na boca do povo: será que a conta já não está cara demais? Com tantas dificuldades econômicas, inflação acumulada e alta nos preços básicos, muitos consumidores reclamam que já não aguentam mais aumentos — e pagar ainda mais caro por energia parece um golpe pesado demais.
Como aliviar o impacto
Especialistas orientam os consumidores a adotarem medidas de economia para evitar sustos na próxima fatura:
✅ Reduzir o uso de ar-condicionado, chuveiro elétrico e ferro de passar;
✅ Desligar aparelhos em standby;
✅ Aproveitar a luz natural durante o dia;
✅ Fazer manutenção em equipamentos antigos que gastam mais.
Por enquanto, a expectativa é que não haja novo aumento imediato, mas o aviso está dado: o cenário pode piorar, e a conta de luz vai continuar pesando no bolso.