O senador Wellington Fagundes (PL) voltou a reafirmar que não há qualquer possibilidade de desistir da disputa pelo governo de Mato Grosso em 2026. Questionado sobre pressões internas e até rumores de isolamento dentro da legenda, Fagundes descartou qualquer recuo e disse estar “preparado e energizado” para a missão.
“Minha palavra é: estou pronto, preparado, energizado. Já fiz várias campanhas, eu gosto da política. Fazer política para mim é um sacerdócio, mas também é um prazer. Eu faço isso com felicidade. Recuar não passa pela minha cabeça. Quem me pergunta isso é que deve dar a explicação. Por que eu recuaria?”, declarou o senador.
Bastidores do PL em Mato Grosso
As declarações ocorreram após uma reunião que reuniu lideranças do partido, entre elas os prefeitos Abílio Brunini (Cuiabá) e Cláudio Ferreira (Rondonópolis), além do deputado federal José Medeiros. O encontro levantou especulações sobre possíveis mudanças de rota na sigla, especialmente em torno da sucessão estadual.
Fagundes, no entanto, minimizou os efeitos da reunião e frisou que a pauta tratada dizia respeito à disputa pelo Senado. Segundo ele, no que diz respeito ao governo, o partido já tomou sua decisão.
“O PL já tem uma definição. O PL já aprovou a pré-candidatura do Wellington Fagundes, nacional e estadual. Essa discussão já foi. Não existe mais dúvida”, reforçou.
Consolidação nas pesquisas e discurso de trabalho
Apontado por aliados como o nome mais bem posicionado em pesquisas de intenção de voto, Fagundes destacou que sua trajetória política é marcada pela presença em todo o Estado e pelo cumprimento de compromissos.
“Mais pontuado nas pesquisas, o mais consolidado, o mais conhecido, o político que cumpre compromissos, que é trabalhador. Um político que busca estar presente em todos os cantos e recantos desse Estado. Um político que defende o municipalismo e que, ao invés de ficar xingando o adversário, trabalha”, disse.
Relação com Valdemar Costa Neto e articulações futuras
Apesar da segurança no discurso, o senador admitiu que ainda não conversou diretamente com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sobre os últimos movimentos. Mesmo assim, minimizou as divergências internas e lembrou que até a convenção partidária qualquer filiado tem direito de apresentar posicionamentos distintos.
“Especula-se também a possibilidade de o Abílio apoiar o Pivetta… É um direito. Até o dia da convenção, é um direito de qualquer filiado ao partido apresentar uma posição”, ponderou.














