O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, rebateu nesta segunda-feira (14) os bastidores quentes da Assembleia Legislativa, onde circulam rumores de que deputados estariam incomodados com possíveis candidaturas de secretários estaduais nas eleições de 2026.
Segundo fontes internas, os parlamentares temem o uso da máquina pública em favor dos secretários, o que poderia desequilibrar o jogo eleitoral no ano que vem.
Gilberto não deixou passar e respondeu na lata:
“A Constituição permite. A lei eleitoral permite. Será que todos os deputados que estão aí nunca foram do Executivo? Nenhum foi prefeito ou governador antes?”, ironizou.
De suplente a nome forte
Gilberto foi vereador por Cuiabá, disputou uma vaga para a Assembleia em 2022 e ficou como suplente. Desde então, já assumiu o mandato em diversas ocasiões, substituindo o deputado Eduardo Botelho (União).
Sobre a possível vantagem de secretários na corrida eleitoral, ele rebateu mais uma vez:
“Disputa injusta? Quem está na Assembleia tem gabinete, salário e estrutura. Secretário que quer ser candidato tem que sair do cargo seis meses antes e ainda sem salário.”
Alvo de fogo cruzado
Nos bastidores, Gilberto é apontado como um dos nomes com forte densidade eleitoral e presença técnica de peso, o que teria gerado ciúmes entre alguns parlamentares, principalmente da base.
Sem confirmar oficialmente a pré-candidatura, ele preferiu desconversar:
“A decisão sobre disputar ou não as eleições será tomada só em março de 2026. Até lá, sigo trabalhando.”
Mas deixou um recado:
“Não fui eleito, mas ajudei a eleger quatro. Fiz minha parte pelo União Brasil.”
O clima esquenta nos corredores do Legislativo e a pergunta que fica é: quem teme quem nas eleições de 2026?