O governador Mauro Mendes (União) concedeu mais 5 dias para que o Consórcio BRT justifique os atrasos na obra do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá. Essa é a segunda prorrogação antes da rescisão do contrato, levantando dúvidas sobre o futuro do transporte público na capital.
De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), o novo prazo – que se encerra em 19 de fevereiro – foi concedido devido à “complexidade do caso e para garantir o contraditório”.
Nos últimos dias, Mauro Mendes já vinha demonstrando insatisfação com a lentidão da obra e, diante da ineficiência do consórcio, estuda um “plano B” para a conclusão do modal. O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, propôs uma parceria entre Município e Estado para evitar o abandono do projeto.
O grande temor é que a obra se transforme em um novo VLT, que consumiu quase R$ 1 bilhão e nunca saiu do papel. Cuiabanos agora se perguntam: o BRT vai, de fato, sair do papel ou terá o mesmo destino do VLT?