Cinco dias após o atentado terrorista no STF, atribuído a um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Júlio Campos (UB) afirmou que não vê ligação entre os atos extremistas e a postura do ex-presidente. Campos destacou que, no episódio do 8 de janeiro, Bolsonaro estava fora do país e negou qualquer interferência direta do político nos atos violentos em Brasília.
O deputado também comentou que outros políticos radicais podem estar estimulando atos como esses nos bastidores, mas evitou mencionar nomes, reforçando que a maioria dos políticos brasileiros são democratas.
Para Júlio, a polarização entre direita e esquerda é a principal causa da radicalização no país, e destacou a necessidade de bom senso e vigilância para proteger a democracia.
“O Brasil, hoje, é uma democracia, mas nós temos que estar atentos a essas pessoas que querem, com a força, mudar o regime brasileiro.”
O ex-governador enfatizou que equilíbrio e diálogo são essenciais para evitar que divergências políticas se transformem em violência.