O governo federal, sob a gestão do presidente Lula (PT), destinou mais de R$ 1,3 milhão para a aquisição de cortinas do tipo blackout, incluindo entrega e montagem, para decorar a Advocacia-Geral da União (AGU) em Pernambuco. A justificativa oficial aponta que o investimento busca proporcionar “condições adequadas de trabalho, conforto térmico e preservação de equipamentos e documentos”, além de melhorar a produtividade dos servidores em locais de alta incidência solar.
Além disso, um gasto adicional de R$ 650 mil foi reservado no início do mês para a compra de flores nobres e tropicais, destinadas à ornamentação das residências oficiais da Presidência durante um ano. O pedido inclui 134 arranjos para eventos, recepções e até velórios de autoridades. Entre as exigências estão orquídeas, lírios, hortênsias e copos-de-leite.
A justificativa do Planalto afirma que a medida é necessária para cumprir protocolos diplomáticos, garantir a decoração de eventos e atender às exigências de ocasiões especiais.
Esses gastos têm gerado críticas e debates sobre prioridades governamentais, levantando questionamentos sobre o uso dos recursos públicos em itens considerados supérfluos, especialmente em um momento de desafios econômicos no país.