As movimentações políticas em Mato Grosso começam a definir os nomes e articulações que marcarão a sucessão ao governo do Estado em 2026. O primeiro grande movimento foi a reunião estratégica entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), que consolidou o nome de Max Russi como o mais viável para dar continuidade à atual gestão, reforçar o controle político do Estado e garantir uma transição sem atritos para as eleições.
Max Russi se destaca como o principal articulador da base aliada, sendo reconhecido por sua habilidade de diálogo e perfil conciliador. Seu papel tem sido fundamental para unificar as diferentes correntes políticas que compõem o governo, criando uma aliança que visa garantir estabilidade e continuidade da gestão. Durante a reunião, a presença da primeira-dama Virginia Mendes (União Brasil), que reforçou o apoio à candidatura de Max, consolidou ainda mais a imagem de Max como o líder da chapa majoritária.
Além do apoio a Max, outra movimentação importante envolveu Virginia Mendes, que indicou sua disposição em disputar uma vaga à Câmara Federal em 2026. Sua candidatura fortaleceria a presença feminina na política de Mato Grosso, ampliando ainda mais o apoio ao grupo e fortalecendo sua representatividade. A decisão de Virginia de se lançar a um cargo federal também reflete o seu compromisso em consolidar a base e aumentar sua força nas futuras eleições.
O senador Wellington Fagundes (PL), outro nome importante nas articulações, tem buscado unificar ainda mais o grupo e trazer o apoio da bancada do PL para o projeto de Max. Uma das propostas discutidas foi convencer Fagundes a abrir mão da candidatura ao governo em 2026, em troca de apoio irrestrito para sua reeleição ao Senado ou até uma possível candidatura ao governo em 2030. No entanto, Fagundes reafirmou seu compromisso com o projeto político de 2026 e permanece firme em sua candidatura ao governo.
A deputada Janaina Riva (MDB), que lidera as intenções de voto com 21,9%, também continua a ser uma peça-chave nas articulações. Seu forte apelo popular, especialmente entre o eleitorado feminino, coloca seu nome em destaque. No entanto, sua candidatura ao governo enfrenta resistência dentro da base, principalmente devido à relação tensa com Virginia Mendes. Líderes do grupo tentam persuadi-la a disputar uma vaga à Câmara Federal, o que poderia fortalecer ainda mais o grupo no Congresso, representando uma alternativa que manteria sua relevância política.
Outros nomes importantes nas discussões incluem o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicano) e o senador Jaime Campos (União Brasil), que têm se mostrado dispostos a negociar suas candidaturas. Jaime Campos, caso não consiga viabilizar sua candidatura ao governo pelo União Brasil, poderia se unir ao grupo de Max e do governador Mauro Mendes, com a possibilidade de apoiar a reeleição de Júlio Campos, irmão de Jaime, para o cargo de deputado estadual e a presidência da Assembleia Legislativa a partir de 2027.
Com o respaldo estratégico de Mauro Mendes, o apoio da primeira-dama Virginia Mendes e sua habilidade política, Max Russi continua a se consolidar como o nome central para liderar a sucessão ao governo em 2026. Apesar das articulações ainda estarem em andamento e de novas movimentações poderem surgir, Max se apresenta como o principal nome da base aliada e a aposta para manter a hegemonia política de Mato Grosso nos próximos anos.