Cuiabá-MT: 10 de maio de 2025 : 07:37 am

Max Russi denuncia máfia na saúde e defende gestão do Hospital Central pela OSS Albert Einstein

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), voltou a cobrar mudanças estruturais na saúde pública do estado e fez um alerta contundente: “Existe uma máfia dentro da saúde que impede avanços reais.” A declaração foi feita na quarta-feira (16), durante entrevista à imprensa, logo após a aprovação do projeto de lei que autoriza a Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein a assumir a gestão do Hospital Central, em Cuiabá.

Segundo Max Russi, a chegada da OSS representa uma oportunidade histórica para reorganizar o sistema de saúde em Mato Grosso, com mais qualidade, eficiência e alcance.

“Com o Hospital Central e outros hospitais em construção, não será mais necessário o deslocamento em massa de pacientes do interior para a capital. Isso é reorganizar a rede, garantir regulação adequada, definir os locais dos procedimentos e otimizar o gasto público. Mas infelizmente, há uma estrutura corrupta, uma máfia instalada que trava o avanço do nosso sistema”, denunciou.

Fiscalização rigorosa e transparência

Max Russi também reforçou que a Assembleia Legislativa atuará com firmeza na fiscalização da execução do contrato com a OSS, que está estimado em R$ 34 milhões por mês.

“A imprensa e nós, parlamentares, temos a obrigação de acompanhar cada etapa. Se os resultados não aparecerem, o contrato deve ser encerrado. O povo de Mato Grosso não pode mais ser penalizado por má gestão — merece um serviço digno, com excelência e respeito”, afirmou.

Atenção à infância e apoio ao interior

Durante a entrevista, o deputado expressou profunda preocupação com o fechamento parcial da Santa Casa de Misericórdia, principalmente em relação ao atendimento pediátrico. Ele defendeu prioridade absoluta para garantir atendimento às crianças da capital e do interior.

“Já passou da hora de Cuiabá oferecer um serviço digno às nossas crianças. Mães e pais me procuram sem saber onde buscar atendimento. Nada é mais doloroso do que ver um filho ou neto sofrendo e não ter para onde correr”, lamentou.

Max também declarou apoio irrestrito a qualquer iniciativa que tenha como objetivo manter e melhorar o funcionamento da Santa Casa. Segundo ele, caso o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, assuma a gestão da unidade com um projeto consistente, poderá contar com a parceria da ALMT.

“Isso não é um problema só da Capital. O que acontece em Cuiabá impacta diretamente os municípios do interior”, reforçou.

Compromisso com uma saúde que funcione

Max Russi tem se consolidado como uma das principais vozes em defesa da saúde pública em Mato Grosso. Com uma postura crítica e ao mesmo tempo propositiva, ele busca soluções modernas e eficientes, mas sem abrir mão da fiscalização rigorosa dos recursos públicos.

“A saúde precisa funcionar, especialmente para quem mais precisa. O cidadão que está na fila, que não consegue atendimento, que vê uma criança com dor e não encontra acolhimento. É por essas pessoas que lutamos. Essa é a nossa missão”, concluiu.

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