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Max Russi destaca trabalho à frente do PSB e diz não ter sido comunicado sobre retorno de Pedro Taques ao comando da sigla

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou nesta sexta-feira (28) que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a chegada do ex-governador Pedro Taques para assumir a presidência estadual do PSB. A confirmação do próprio Taques, que disse ter recebido aval da cúpula nacional da legenda, repercutiu no meio político e reacendeu discussões sobre a reorganização partidária rumo às eleições de 2026.

Russi, que recebeu autorização para se filiar ao Podemos a partir de março do próximo ano, continua sendo uma das principais lideranças do PSB em Mato Grosso e responsável pela estrutura atual que o partido alcançou no Estado.

Mesmo em processo de saída, ele ainda é reconhecido como o articulador que consolidou o PSB no cenário político mato-grossense — trabalho que o próprio Taques fez questão de ressaltar.

“Eu ainda não fui comunicado oficialmente”, diz Russi

Em entrevista, Max Russi explicou que não recebeu qualquer notificação formal sobre a chegada de Pedro Taques ao comando da sigla, mas afirmou que o movimento já era esperado pela direção nacional.

“Desde que comuniquei que sairia do partido, a direção nacional estava procurando alguém para comandar e estruturar a chapa de deputados federais e estaduais. Como ninguém se propôs, o vereador Ilde Taques se colocou à disposição e assumiu a presidência. Mas sabíamos que isso poderia acontecer”, afirmou o parlamentar.

A fala reforça que, mesmo com a futura mudança partidária, Russi segue como referência para o PSB e para as lideranças nacionais, que buscam reorganizar a legenda em Mato Grosso.

Taques chega com aval de Alckmin e Campos — e reconhece força de Russi

Pedro Taques retorna ao PSB com apoio direto do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB-SP), e do prefeito de Recife, João Campos (PSB-PE). Ele deve assumir o comando estadual com a missão de montar uma chapa competitiva para 2026, especialmente para sua própria candidatura ao Senado.

O ex-governador fez questão de destacar a importância de Russi para a sigla:

“O Max Russi é um grande político e fez do PSB um partido importante em Mato Grosso. Então, nós vamos conversar”, declarou Taques.

A sinalização reforça que qualquer rearranjo dentro do partido só avançará com diálogo direto com o atual presidente da ALMT.

Histórico de alianças e divergências

Max Russi e Pedro Taques já estiveram no mesmo campo político. Entre 2015 e 2018, Russi foi secretário de Assistência Social na gestão Taques e implantou o programa Pró-Família, que depois se tornou Ser Família no governo Mauro Mendes.

Em 2018, quando Mauro deixou o PSB e se filiou ao DEM para disputar o governo, Russi permaneceu no partido. Taques foi derrotado, e desde então cada um seguiu caminhos distintos.

Agora, em 2026, Taques mira novamente o Senado e tenta reconstruir sua base partidária, enquanto Russi se prepara para integrar o Podemos e fortalecer o grupo político comandado por Max e lideranças aliadas.

Taques fala em “coragem” no Senado; Russi segue fortalecendo base

Ao anunciar sua intenção de disputar o Senado novamente, Taques afirmou:

“Quero ser senador da República e não senador de presidente. Quero atuar com a mesma coragem que tive quando enfrentei o crime organizado.”

Enquanto Taques reorganiza seu retorno, Max Russi segue fortalecendo a base política da ALMT, construindo alianças e mantendo protagonismo no debate estadual — evidência de que sua influência continuará determinante no xadrez de 2026, independentemente da legenda que venha a integrar.


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Cuiabá-MT 14.12.2025 12:14

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