Presidente da ALMT assume protagonismo em ação com o TCE e reforça compromisso em proteger trabalhadores prejudicados por contratos sob investigação.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), está à frente de um movimento em defesa dos servidores públicos do Estado. Em articulação com o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Russi propôs a suspensão por 120 dias dos pagamentos a empresas de crédito consignado investigadas por irregularidades.
A medida atinge principalmente a Capital Consig, que já responde a processos na Justiça, além de outras instituições ligadas ao mesmo grupo.
Liderança em defesa do servidor
Durante reunião no TCE, realizada nesta terça-feira (19), Max Russi deixou claro que sua prioridade é proteger os trabalhadores que foram prejudicados com contratos suspeitos.
“Estamos liderando esse movimento ao lado do Tribunal de Contas porque não é justo que os servidores continuem pagando por algo que está sob investigação. Essa suspensão é fundamental até que todas as inconsistências sejam esclarecidas. O Parlamento está firme ao lado dos trabalhadores”, destacou o presidente da ALMT.
A iniciativa contou também com a participação da deputada Janaína Riva (MDB) e do conselheiro Sérgio Ricardo, responsável pelas apurações.
Medida em andamento
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Suspensão dos repasses às empresas investigadas por 120 dias;
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Ação será oficializada por normativa do TCE;
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Durante esse período, cada contrato passará por revisão detalhada;
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Objetivo: garantir alívio financeiro imediato aos servidores e impedir novos prejuízos.
Transparência e fiscalização
O conselheiro Sérgio Ricardo reforçou o caráter técnico da medida e destacou o papel da parceria com o Legislativo:
“Essa é uma ação histórica de defesa do servidor. Cada contrato está sendo analisado com rigor, para que nenhuma irregularidade continue penalizando os trabalhadores”, afirmou.
Compromisso da Assembleia
Max Russi lembrou que a Assembleia já havia aprovado uma proposta para regulamentar os consignados, mas a medida foi barrada na Justiça. Mesmo assim, reforçou que o Legislativo seguirá liderando as articulações junto às instituições de controle para garantir justiça.
“O servidor público pode ter certeza de que não está sozinho. Esse movimento é para dar voz a quem foi lesado e garantir que medidas definitivas sejam tomadas”, concluiu.














