Publicado em 18 de setembro de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), reforçou seu posicionamento contra a chamada PEC das Prerrogativas, proposta que amplia o foro privilegiado para parlamentares e cria novos mecanismos de blindagem contra investigações e punições.
Para Russi, a medida representa um retrocesso democrático e vai contra os princípios de igualdade e transparência que a sociedade exige.
Contra privilégios
“Meu compromisso é com um Legislativo que represente o povo de verdade. Não podemos criar uma casta de políticos protegidos, acima da lei. Somos servidores públicos temporários e devemos responder como qualquer cidadão”, afirmou o parlamentar.
Segundo Russi, a PEC vai na contramão do que a população espera. “Em um país já marcado por tantas desigualdades, não precisamos de mais proteções especiais para políticos. Precisamos é de mais transparência, mais responsabilidade e mais compromisso com o interesse público”, destacou.
Papel do Legislativo
O presidente da Assembleia ressaltou que o verdadeiro papel do Legislativo é aproximar-se do cidadão e trabalhar em soluções para problemas reais, como saúde, educação, geração de empregos e distribuição de renda.
“Enquanto a população cobra melhorias na vida prática, como acesso a serviços públicos de qualidade, não faz sentido gastarmos energia em projetos que apenas beneficiam parlamentares. Nosso trabalho deve estar voltado para o bem comum, não para nos blindar de responsabilidades”, reforçou.
Exemplo para a sociedade
Max Russi destacou ainda que os parlamentares precisam dar o exemplo, sendo os primeiros a abrir mão de privilégios. “Como podemos exigir rigor da lei para quem comete crimes, se nós mesmos criamos mecanismos para nos proteger? Isso mina a confiança da sociedade na política e enfraquece nossa democracia”, afirmou.
Compromisso com a igualdade
O deputado concluiu dizendo que sua posição contra a PEC das Prerrogativas é baseada em um princípio ético e republicano: a igualdade de todos perante a lei.
“Não somos donos dos cargos que ocupamos, estamos aqui para servir. A democracia precisa de representantes que não tenham medo de abrir mão de privilégios e que compreendam que o poder vem do povo e deve ser exercido em favor dele”, finalizou.














