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“Votação foi correta”, afirma Max Russi diante das polêmicas sobre reajuste do TJMT

CUIABÁ (MT) – Após a sessão tumultuada que aprovou, em primeira votação, o reajuste salarial de 6,38% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, reafirmou confiança na legalidade do processo e tranquilidade diante das críticas feitas por alguns parlamentares quanto à contagem dos votos.

“O projeto foi aprovado e vai a segunda votação. Vamos ver o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e, após isso, seguir com a votação nas próximas semanas. O trâmite está normal dentro da Assembleia”, afirmou Russi, que conduziu a sessão.

Durante a votação realizada na quarta-feira (22), o plenário foi palco de discussões acaloradas e divergências regimentais. Parte dos deputados questionou o registro do voto do parlamentar Nininho (Republicanos), que teria se posicionado contra a proposta. O líder do governo, Dilmar Dal Bosco (União), argumentou que o voto não foi computado, enquanto Lúdio Cabral (PT) defendeu que não há previsão regimental para alteração após a proclamação do resultado.

Mesmo diante da polêmica, Max Russi manteve a postura firme e ponderada que o caracteriza como uma das principais lideranças do Parlamento mato-grossense.

“Eu respeito a posição do deputado, mas isso é igual dor de perdedor: você tenta achar um motivo, mas é preciso respeitar. A sessão foi filmada, e a filmagem é muito clara. Estou tranquilo”, declarou.

“Chamei o VAR e conferi: votação correta, zero dúvidas”

O deputado explicou que solicitou acesso às gravações para garantir total transparência e afastar qualquer dúvida sobre a condução da votação.

“Com tanta dúvida sendo levantada, pedi para rever a filmagem. A gente não é dono da verdade, pode errar, mas dessa vez está tudo certo. Chamei o VAR, vi a gravação e a votação foi correta. Zero dúvidas”, completou.

Reajuste aprovado e impacto financeiro

O projeto aprovado prevê reajuste de 6,38% aos servidores do TJMT, com impacto financeiro estimado em R$ 44,6 milhões em 2026 e R$ 46,9 milhões em 2027 para servidores ativos.
Para os inativos, o custo deve ser de R$ 15,4 milhões em 2025, chegando a R$ 17 milhões em 2027. As despesas serão custeadas por contribuições previdenciárias dos servidores e magistrados, além da cota patronal.

A proposta ainda precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para segunda votação em plenário e posterior sanção.

Liderança e serenidade

Conhecido por sua postura conciliadora e equilíbrio político, Max Russi destacou que o Parlamento deve seguir com responsabilidade e respeito ao processo democrático.

“Nosso papel é garantir transparência e segurança jurídica. As discussões são normais, fazem parte do processo legislativo. O importante é manter o foco no interesse público e na legalidade de cada decisão”, concluiu.

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Cuiabá-MT 15.12.2025 03:43

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