Na tarde desta terça-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recorreu às redes sociais para explicar sua ausência no velório de Leila Costa Neto, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal.
Bolsonaro detalhou que a autorização para sua participação, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, foi recebida apenas às 13h55, inviabilizando sua presença na cerimônia em Mogi das Cruzes (SP). Em uma postagem no X (anteriormente conhecida como Twitter), expressou sua frustração com o atraso da liberação.
Agradecendo pela liminar através de seu advogado, informou que já fez um novo pedido para comparecer à missa de 7º dia. Enquanto isso, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, representou o marido no velório e transmitiu uma mensagem de condolências.
A situação gerou grande repercussão, especialmente entre os apoiadores de Bolsonaro, que interpretaram a autorização tardia como um obstáculo à presença do ex-presidente em um momento tão delicado. Esta ausência reabre a discussão sobre as limitações impostas às figuras públicas sob investigação judicial e suas implicações em situações de luto.
Além disso, Bolsonaro enfrenta atualmente uma série de desafios políticos e jurídicos, incluindo intensos debates com o STF, o que acentua a ênfase no já conturbado cenário político brasileiro. Até que esses pontos restrições podem interferir em momentos humanos e essenciais, como a despedida de um ente querido?