Trabalhos avançam na Avenida 15 de Novembro e próximo ao Shopping Popular; moradores e comerciantes reclamam da lentidão e falta de sinalização.
A semana começou com novas interdições no trânsito de Cuiabá para a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit).
Os trabalhos devem iniciar em um dos trechos da Avenida 15 de Novembro, na região do Porto, e seguir para o entorno do Shopping Popular, onde será executada a etapa de drenagem.
Enquanto os canteiros de obras se multiplicam, motoristas e comerciantes reclamam da lentidão na execução dos serviços, especialmente em trechos já interditados há meses, como o corredor entre a Praça Ipiranga e a Avenida Dom Bosco, na Prainha.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), o cronograma prevê obras de drenagem e a instalação de bocas de lobo entre as travessas Paiaguás e José Aníbal Bouret, além da travessia de tubulações.
Essas intervenções devem provocar interdições parciais na via, uma faixa por vez, para minimizar o impacto no tráfego.
Por volta do meio-dia desta segunda-feira (3), porém, não havia máquinas, sinalização ou operários no local.
A ausência de movimentação gerou ainda mais insatisfação entre os motoristas que circulam pela região diariamente.
“Estamos em uma situação de trânsito travado para todos os lados. Isso impacta o dia a dia de quem trabalha e também das empresas”, relatou Silvano Rosa, comerciante na Avenida 15 de Novembro.
Outro empresário, Geovani Lima, que atua próximo ao Shopping Popular, também criticou a forma como as frentes de trabalho vêm sendo conduzidas.
“Tem dias que o trecho da Prainha com a 15 de Novembro está parado, sem ninguém trabalhando, e agora querem começar outro ponto. A cidade já está congestionada, e com o fim de ano chegando, o caos vai aumentar”, alertou.
Atualmente, Cuiabá tem pelo menos quatro frentes de obras simultâneas nas principais avenidas, incluindo a Prainha, a Fernando Corrêa, a Tenente-Coronel Duarte e a Miguel Sutil.
O projeto do BRT, orçado em mais de R$ 1 bilhão, promete modernizar o transporte público da capital, mas os constantes atrasos e interdições têm gerado críticas e insatisfação entre moradores e comerciantes.
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