Por Alex Rabelo – Jornalista e Analista Político | MT Urgente News
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira (17) que não há nenhuma possibilidade de o governo estadual alterar o modal do transporte coletivo da Região Metropolitana de Cuiabá, substituindo o BRT (Bus Rapid Transit) pelo BUD (bonde urbano sobre trilhos), como chegou a ser especulado nos últimos dias.
Segundo Pivetta, o projeto do BRT está definido e seguirá sendo executado conforme o planejamento original, sem qualquer interrupção. Ele destacou que todas as intervenções estão sendo feitas de forma técnica e compatível com possíveis expansões futuras, mas garantiu que não há discussão sobre troca de modelo neste momento.
“O que está definido é BRT. Tudo que está sendo feito está correto, inclusive para a possibilidade — não sei se vai ser ou não — de mudar ou inserir outro modal também”, explicou o vice-governador.
Obras seguem e prazo de entrega está mantido
Pivetta reforçou que não existe chance de o BRT não ser concluído, e que o governo trabalha com prazo de entrega entre março e abril de 2026. Ele ressaltou o compromisso da gestão com a população de Cuiabá e Várzea Grande, que aguarda há mais de uma década por uma solução definitiva no transporte urbano.
“Não existe possibilidade de não ser concluído. O povo cuiabano e várzea-grandense já sofreu muito com isso desde 2010, 2011. As obras vão ser terminadas até março, abril do ano que vem”, garantiu.
Determinação do governador Mauro Mendes
De acordo com Pivetta, a ordem para garantir a conclusão do BRT partiu diretamente do governador Mauro Mendes (União Brasil), que acompanha de perto o andamento das obras e os processos relacionados à compra dos veículos que irão operar no sistema.
“Nós estamos estudando, já cotando os ônibus, conversando com quem precisa conversar. Foi uma determinação do governador”, completou.
Com o anúncio, o governo do Estado reafirma o compromisso de entregar um sistema moderno, eficiente e dentro do prazo, encerrando um ciclo de atrasos e incertezas que se arrasta desde o projeto inicial do VLT.














