📍 Fonte: Pilão de Notícias, com informações do Página 1
Profissionais de saúde do Hospital Laura de Vicuña, em Nobres (MT), têm enfrentado um cenário de instabilidade e incertezas quanto ao recebimento de seus honorários, apesar de a Prefeitura Municipal garantir que os repasses ao hospital conveniado estão sendo feitos rigorosamente em dia.
De acordo com vídeo institucional divulgado pelo secretário municipal de Fazenda, Amilton Barreto, ainda na primeira quinzena de maio, o município já quitou cerca de R$ 1.309.000,00 dos R$ 1.417.000,00 contratualmente reconhecidos — restando apenas valores condicionados à consolidação de dados técnicos.
“A prefeitura pagou o contrato. Nada mais deve. Tudo foi feito com transparência”, declarou o secretário.
Contudo, a realidade enfrentada por médicos da unidade contrasta com a normalidade apontada pela gestão hospitalar. Profissionais recém-contratados relataram ao site Notícias Nobre atrasos nos pagamentos, com muitos recebendo apenas parte dos valores devidos, sem previsão concreta para a regularização. O ambiente de trabalho é descrito como tenso e incerto.
Além disso, a estrutura do hospital também enfrenta problemas sérios. A recepção principal continua interditada desde um episódio ocorrido há semanas, quando uma recepcionista foi vítima de assédio por parte de um paciente em surto, que vandalizou o local. Desde então, não houve reforma, e os atendimentos — até mesmo particulares — estão sendo realizados de forma improvisada no setor do laboratório, em um corredor lateral da unidade.
O hospital, atualmente sob direção do advogado Dr. Silvério Soares, emitiu nota alegando um “pequeno atraso” por fatores externos à administração. A explicação, porém, não convenceu profissionais e nem parte da população, que tem se manifestado sobre a qualidade do atendimento e a falta de estrutura adequada.
Durante visita de veículos de imprensa à unidade, incluindo equipes de Nobres e região, o diretor chegou a sugerir que médicos falariam com os jornalistas. Entretanto, os profissionais convidados se recusaram a dar declarações, aumentando as dúvidas sobre a real situação interna do hospital.
Outro fator que levanta questionamentos é a recente nomeação de Silvério Soares, que atuou como assessor jurídico da então candidata à prefeitura Dra. Simone Mendes (PSB) — derrotada por apenas 500 votos pela atual gestão do prefeito Zé Domingos (UB). A relação política entre os envolvidos gera discussões sobre possível interferência ou entraves administrativos internos.
Enquanto isso, a população segue sendo penalizada: sem estrutura básica, sem acesso digno e com incerteza no atendimento médico.
Situação atual:
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✔️ Prefeitura afirma que pagamentos ao hospital estão praticamente quitados;
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❌ Hospital ainda não regularizou os pagamentos aos médicos;
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⚠️ Recepção danificada permanece sem reparos;
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❓ Gestão hospitalar evita esclarecimentos objetivos;
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👥 População e profissionais enfrentam insegurança e indignação.
A comunidade espera por respostas. E principalmente, por ações concretas.
📍 A informação é do Pilão de Notícias, com colaboração do Página 1.
Nota do Hospital
Video:
