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Varejo cresce no 1º semestre e desemprego recua para 2,8% em Mato Grosso

O comércio de Mato Grosso apresentou resultados positivos no primeiro semestre de 2025. Segundo dados do IBGE e do Panorama do Comércio da FCDL/MT, as vendas cresceram acima da média nacional, acompanhadas pela manutenção do desemprego em patamares historicamente baixos no estado.

Crescimento acima da média nacional

Entre janeiro e junho de 2025, o comércio varejista de Mato Grosso registrou avanço de 2,5%, enquanto o varejo ampliado teve alta de 3,1% em relação ao mesmo período de 2024. Os números superaram o desempenho nacional, que foi de 1,8% e 0,5%, respectivamente.

Esse movimento representa uma recuperação importante após as quedas registradas em 2024. Segundo a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), Mato Grosso contava em 2023 com 35.403 estabelecimentos comerciais, consolidando o peso do setor na economia estadual.

Mercado de trabalho aquecido

O impacto positivo também foi sentido no emprego. No 2º trimestre de 2025, a taxa de desemprego recuou para 2,8%, mantendo-se como uma das mais baixas do país.

  • A força de trabalho estadual soma 2,08 milhões de pessoas;

  • Destas, 2,02 milhões estão ocupadas e cerca de 58 mil ainda procuram trabalho;

  • A renda média foi estimada em R$ 3.591.

De acordo com o Caged, o saldo de vagas formais criadas no 1º semestre foi de 41.853, número praticamente estável em relação ao mesmo período de 2024. O destaque ficou para o setor de serviços (15.807 vagas), seguido pela construção civil. No comércio, foram geradas 4.009 vagas, número abaixo das 5.145 do ano passado, mas com expectativa de aceleração na segunda metade do ano.

Inflação em desaceleração

O IPCA acumulado em 12 meses, até julho, ficou em 4,8% na região Centro-Oeste, mostrando ritmo de crescimento mais lento. Nacionalmente, os itens com maior impacto foram:

  • Alimentação e bebidas (+7,4%);

  • Educação (+6,2%).

Já o IGP-M, índice que reflete preços ao consumidor e ao produtor, avançou 3,0% em 12 meses, também sinalizando desaceleração.

Crédito e inadimplência

No crédito, o saldo para pessoas físicas avançou 3,8% no semestre, atingindo R$ 169 bilhões. Já para pessoas jurídicas, a variação foi de apenas 0,7%.

O alerta está na inadimplência:

  • Pessoas físicas: de 3,1% em dez/24 para 4,1% em jun/25;

  • Pessoas jurídicas: 3,9% em junho.

Segundo o presidente da FCDL/MT, David Pintor, manter a inflação sob controle e reduzir o endividamento são os grandes desafios do segundo semestre:

“É fundamental que empresas e consumidores busquem boas condições de prazo e juros nas operações de crédito. A queda da inflação ajuda, mas a inadimplência segue como ponto de atenção”, destacou.

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Cuiabá-MT 15.12.2025 03:41

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