O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, defendeu nesta segunda-feira (14) a proposta do Governo do Estado que pretende entregar a gestão do Hospital Central de Cuiabá ao Hospital Israelita Albert Einstein — referência internacional em qualidade hospitalar.
Durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (ALMT), Gilberto afirmou que a escolha se baseia na capacidade técnica notória da instituição, que atualmente já administra 36 unidades públicas de saúde no Brasil, incluindo cinco hospitais.
“Estamos falando do hospital número 1 do Brasil, o melhor do hemisfério sul e 22º melhor do mundo. É uma entidade com 22 certificações nacionais e internacionais”, ressaltou o secretário.
📍 Caso o projeto de lei seja aprovado pela ALMT nesta semana, o contrato poderá ser assinado já no próximo dia 22 de abril. A previsão é de que o Hospital Central comece a funcionar em setembro, atingindo 100% da capacidade até dezembro de 2025.
Por que o projeto é polêmico?
O projeto dispensa chamamento público para contratar o Albert Einstein, o que gerou debate entre parlamentares. No entanto, o procurador do Estado, Anibal de Castro, explicou que a dispensa está prevista em lei quando há capacidade técnica notória e objeto singular.
“A proposta respeita os princípios da administração pública e garante controle jurídico prévio de todo o processo”, afirmou.
🔎 Números que sustentam a proposta
Segundo o secretário, 34 dos 40 melhores hospitais públicos do país são administrados por Organizações Sociais de Saúde (OSS), conforme dados do Instituto Brasileiro das OSS, Opas e ONA.
Além disso, Mato Grosso está ampliando sua rede hospitalar:
🏥 Hospital de Tangará da Serra — em fase final
🏥 Hospital de Juína — em conclusão
🏥 Hospital de Confresa — também avançando
🏥 Hospital do Araguaia — em reta final
🏥 E agora, o Hospital Central — pronto para ser entregue após 36 anos de espera
O deputado estadual Paulo Araújo, presidente da Comissão de Saúde da ALMT, declarou apoio à iniciativa e elogiou o avanço da gestão estadual na área:
“É uma evolução histórica. Mato Grosso está saindo da promessa e entregando estrutura de verdade.”