Cuiabá-MT: 03 de maio de 2025 : 18:08 pm

PL de Mato Grosso aguarda inquérito da Operação Perfídia para decidir sobre situação de Chico 2000

O presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou que a legenda vai aguardar a conclusão do inquérito policial da Operação Perfídia para decidir se manterá ou expulsará o vereador Chico 2000 (PL), afastado do cargo por decisão judicial. Além de Chico, o vereador Sargento Joelson (PSB) também é alvo da investigação, que apura um suposto esquema de propina na Câmara Municipal de Cuiabá.

Em entrevista ao MT Urgente, Ananias destacou que até o momento o partido não recebeu informações oficiais por parte da Polícia Civil de Mato Grosso sobre o teor das denúncias e a relação delas com Chico 2000. Ele ressaltou que o ex-presidente da Câmara está incomunicável, já que teve o telefone apreendido durante a operação.

“Sinceramente, eu não tomei conhecimento de nada. Estou sabendo pela imprensa. O Chico está incomunicável. Eu vou discutir ainda amplamente para tomarmos uma decisão. Queremos aguardar para ver o que realmente é tudo isso. Vamos pedir acesso a todos os documentos e analisar. O Partido Liberal defende a apuração, mas não condena ninguém antecipadamente. Vamos aguardar as conclusões, se haverá denúncia no Ministério Público de Mato Grosso”, afirmou Ananias.

O dirigente também ressaltou que, até agora, o assunto não foi tratado de forma aprofundada dentro da sigla:

“Eu quero ter acesso a tudo. Não tem nada definido ainda. O Chico, pelas declarações dele, disse que está muito tranquilo. Então eu não vou condenar ninguém sem ter conhecimento. Ninguém ainda tocou nesse assunto internamente. Está tranquilo, não tem nenhuma definição ainda.”


O que investiga a Operação Perfídia

Deflagrada pela Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) na manhã de terça-feira (29), a Operação Perfídia investiga esquemas de corrupção na Câmara Municipal de Cuiabá, envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste.

Segundo a Polícia, a investigação começou a partir de denúncias recebidas em 2024, informando que vereadores teriam solicitado propina a um funcionário da empreiteira para aprovar matérias legislativas que liberariam pagamentos devidos pelo município à empresa, referentes ao ano de 2023.

A operação resultou em mandados de afastamento e apreensões, com foco no esclarecimento das negociações feitas entre parlamentares e representantes da empresa.

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