Com apenas um ecoponto em funcionamento e somente quatro caminhões Cata-Treco para atender toda a cidade, Cuiabá enfrenta uma crise no descarte de materiais inservíveis. O resultado? Terrenos baldios, córregos e praças tomados por entulho, entupimento de bueiros, alagamentos e aumento de doenças como dengue e chikungunya.
📍 Bairros mais afetados
Os bolsões de lixo irregular se espalham por toda a capital, mas os bairros mais atingidos são:
✅ Parque Atalaia
✅ Santa Terezinha
✅ CPA
✅ Pedra 90
✅ Coxipó
✅ Tijucal
No meio do lixo acumulado, moradores relatam encontrar sofás, geladeiras, entulho de construção, plásticos e até animais mortos.
♻️ Apenas um ecoponto para toda a cidade
O único ecoponto público e gratuito de Cuiabá fica no CPA 3, na antiga Associação de Carroceiros. Mas a estrutura é insuficiente para atender a demanda da capital.
💬 “Eu venho porque não tem outro lugar”, reclama Claudete Costa, moradora do Jardim Imperial, que precisa percorrer 12 km para descartar seus resíduos. Sem opções, muitos moradores acumulam lixo em casa, aguardando um volume que justifique o deslocamento.
O Plano Municipal de Gestão de Resíduos previa a criação de 12 novos ecopontos em 2022, mas até agora, nenhum saiu do papel.
🚛 Caminhões insuficientes e prejuízo para trabalhadores
A situação também impacta carroceiros e trabalhadores de frete, que não têm onde descartar grande parte dos resíduos que recolhem.
💬 “Além de ter só esse ecoponto, que já é longe para muita gente, nem tudo pode ser jogado aqui”, reclama Benedito Moura, gerente do ecoponto do CPA 3.
O carroceiro Jair Arcanjo conta que deixou de aceitar serviços de limpeza em terrenos, pois galhos e folhas não são aceitos no ecoponto, obrigando os trabalhadores a levarem o material para o aterro sanitário depois do Pedra 90 — um percurso inviável para quem depende de carroça.
💬 “A distância é muito grande, a gente teria que aumentar muito o valor do serviço”, explica Jair.
🚨 E agora, Cuiabá?
Enquanto o poder público não amplia as opções de descarte, a população segue sem alternativas, acumulando lixo em casa ou jogando em terrenos baldios. Os riscos à saúde e ao meio ambiente só aumentam.
📢 Até quando Cuiabá vai seguir mergulhada no lixo?
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